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Cidade Invisível: Folclore brasileiro, suspenses, mistérios, aventuras

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Autor: Derick Souza

Entre os 24 filmes e séries que entraram para o catálogo da plataforma de streaming, Netflix, em fevereiro, um deles foi o seriado brasileiro, Cidade Invisível.

Criada por Carlos Saldanha e produzida pela Netflix, Cidade Invisível está sendo sua primeira série em live-action dentro do serviço de streaming, inclusive Saldanha já foi diretor de várias animações como Rio, A Era do Gelo e também O Touro Ferdinando (indicado ao Oscar). A série vem ganhando repercussão dentro e FORA do Brasil devido ela ser totalmente diferente de tudo aquilo que a Netflix já produziu (em relação as produções brasileiras). Com apenas 10 dias de seu lançamento, Cidade invisível mistura as lendas folclóricas e suspense policial, além de ser a aposta nacional da empresa de streaming.

Cidade Invisível nos mostra um lugar habitado por criaturas mitológicas desenvolvidas através do nosso folclore brasileiro. Tudo começa quando o detetive e policial ambiental, Eric (Marco Pigossi) nota algo diferente na areia da praia carioca, Aterro do Flamengo, e ao se aproximar percebe um estranho animal morto, consequentemente ele acaba se envolvendo em uma investigação e com isso traz revelações sobre o seu passado. A série traz diversas lendas que remetem ao folclore brasileiro, entre eles: a Cuca (Alessandra Negrini), Saci (Wesley Guimarães), Curupira (Fábio Lago), Sereia Iara (Jessica Cores), Tutu Marambá (Jimmy London), Boto Cor-De-Rosa (Victor Sparapane), Eduardo Chagas (Corpo-seco).

A série aborda o modo como as lendas folclóricas se adaptaram ao mundo moderno, os mistérios envolvendo a Vila Toré e a história de Eric (Marco Pigossi) que perde a sua esposa após um incêndio causado propositalmente na floresta, em Vila Toré. Com isso, Eric acaba mergulhando de cabeça nas investigações para saber de fato o que aconteceu com a sua esposa e sem saber acaba se envolvendo no mundo oculto das entidades mitológicas brasileiras. Com apenas 7 episódios, um dos focos de Cidade Invisível acaba sendo a Vila Toré, um lugar na qual as lendas estão fortemente ligadas e que quando alguém morre há consequências.

Em entrevista para o IGN Brasil, Carlos Saldanha ressalta “Queria trazer uma série policial, dramática, adulta, mas que fosse de igual pra igual como qualquer uma dessas de fora, e com um diferencial: É folclore brasileiro. Não quero consumir Vikings ou American Gods, eu quero consumir o folclore brasileiro, quero mostrar pro mundo.”. O mesmo continua dizendo “Há outros personagens legais, que eu não vou revelar, mas as pessoas vão descobrir. Quando fiz a pesquisa, tem pra mais de 300 histórias de entidades pelo Brasil inteiro. Então temos muitas temporadas pela frente”, brinca Saldanha.

Na última segunda-feira (08/02), um dos roteiristas, Raphael Draccon, publicou em sua conta no Twitter: “Rapaz! Cidade Invisível não só continua em #1 no Brasil e #8 nos Estados Unidos, como chegou no TOP 10 de 48 PAÍSES! Nosso folclore está vivo!”, diz Draccon. Hoje, a série está no TOP 10 das mais assistidas da Netflix em 60 países.

Fotos: Netflix/Divulgação

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